Nova listagem no PCI-SIG reacende esperanças por GPU mais potente

O universo de hardware está em polvorosa com uma nova descoberta no site do PCI-SIG, organização responsável por padronizar a interface PCIe. Uma GPU dedicada da Intel com suporte a PCIe 5.0 x16 apareceu nas listagens oficiais, alimentando rumores sobre uma possível nova versão da linha Arc Battlemage.

O que torna essa informação especialmente interessante? Bem, as placas Battlemage atualmente disponíveis no mercado, como a B570 e B580, são limitadas ao PCIe 4.0 e operam com apenas 8 lanes. Essa nova listagem sugere algo diferente - uma configuração mais robusta que poderia significar melhor desempenho.

Tabela do PCI-SIG lista nova placa Intel

Será a tão esperada Arc B770?

Os entusiastas estão especulando se essa poderia ser a lendária Arc B770, uma placa que a comunidade aguarda há tempos. A possibilidade de uma GPU Battlemage com PCIe 5.0 completo (16 lanes) seria um avanço significativo em relação aos modelos atuais.

Alguns especialistas apontam que poderia tratar-se de uma variante profissional, como a Arc Pro B60 Turbo da MaxSun, que sabemos utilizar duas GPUs BGM-G21. No entanto, fontes como o VideoCardz argumentam que a listagem como produto Intel descartaria essa possibilidade.

Placa de vídeo Sparkle Arc Pro B60

O que isso significa para o mercado?

Se confirmada, uma nova Battlemage com PCIe 5.0 x16 poderia representar:

  • Maior largura de banda para transferência de dados

  • Potencial para melhor desempenho em resoluções mais altas

  • Compatibilidade futura com as próximas gerações de hardware

A Intel tem mantido um silêncio quase absoluto sobre o assunto, mas vazamentos recentes sugerem que a companhia pode estar preparando surpresas para o segundo semestre de 2025. Enquanto isso, a comunidade continua analisando cada pista que aparece.

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Desempenho em jogos: o que esperar da nova arquitetura?

Embora especulações sobre desempenho sejam prematuras sem dados oficiais, podemos fazer algumas projeções baseadas na evolução da arquitetura Battlemage. A combinação de PCIe 5.0 x16 com os rumores de aumento de núcleos Xe pode significar saltos significativos em:

  • Taxa de quadros em resoluções 1440p e 4K

  • Desempenho em ray tracing, área onde a Intel ainda está atrás da NVIDIA e AMD

  • Eficiência energética, especialmente em cargas de trabalho prolongadas

Um vazamento não confirmado do Chiphell sugere que a possível B770 estaria sendo testada com clocks base em torno de 2.1 GHz, significativamente mais altos que os 1.8 GHz da B570. Se verdadeiro, isso poderia traduzir em ganhos de 15-20% no desempenho bruto.

O dilema do preço e posicionamento no mercado

A grande questão que permanece é como a Intel posicionaria essa nova placa. Com a RTX 4070 Super da NVIDIA dominando a faixa dos US$ 600, a Intel precisaria oferecer:

  • Preço competitivo (provavelmente abaixo dos US$ 550)

  • Drivers mais maduros que os das gerações anteriores

  • Recursos exclusivos que justifiquem a migração de outras marcas

Fontes próximas à Intel sugerem que a empresa está investindo pesado em tecnologias como XeSS 2.0 e melhorias no suporte a Vulkan, áreas que poderiam diferenciar suas GPUs no mercado. Resta saber se esses esforços serão suficientes para conquistar os jogadores mais exigentes.

O silêncio da Intel e a estratégia de lançamento

O quase completo blackout de informações por parte da Intel tem deixado a comunidade dividida. Alguns analistas acreditam que a empresa está esperando o momento certo para surpreender o mercado, enquanto outros temem novos atrasos como os que marcaram o lançamento da série Alchemist.

Um relatório interno obtido pelo HardwareTimes menciona que a Intel estaria considerando um lançamento em etapas:

  • Versão para desenvolvedores e parceiros no Q3 2025

  • Lançamento limitado para OEMs no final do ano

  • Disponibilidade geral apenas em 2026

Se confirmado, essa estratégia poderia significar que ainda teremos um longo caminho até ver essas GPUs nas prateleiras. Por outro lado, daria mais tempo para a Intel polir drivers e otimizações, algo que foi crítico para a aceitação das placas Arc atuais.

Com informações do: Adrenaline