O encanto da arte 3D com aparência 2D
Eri Kitamura, uma artista 3D que se expressa através de aquarelas pastel, apresentou um novo projeto deslumbrante: um postcard com uma garota que parece uma pintura 2D. A personagem está ouvindo música, cercada por flores de sua imaginação.
O processo criativo por trás da obra
Você pode acompanhar o processo de pintura de textura no X/Twitter de Kitamura e ver outros trabalhos impressionantes lá também. Para quem deseja aprender a criar peças no Blender nesse estilo, existe um curso da artista, embora seja necessário conhecimento de japonês.
Esse estilo me lembra os belos projetos 3D de Gaku Tada, como esse adorável Cardeal Vermelho em uma cena de inverno ou essas flores coloridas. Você pode aprender sobre sua arte e visões sobre a indústria em nossa entrevista.
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Técnicas inovadoras para alcançar o estilo 2D em 3D
O que torna o trabalho de Kitamura tão especial é a maneira como ela domina técnicas de texturização e iluminação para criar essa ilusão de pintura 2D. Muitos artistas 3D tentam alcançar esse efeito, mas poucos conseguem a mesma delicadeza nas pinceladas digitais. A artista utiliza uma combinação de:
Shaders personalizados que simulam traços de pincel
Texturas pintadas à mão com variações sutis de cor
Iluminação suave que imita a luz natural em aquarelas
Distorções controladas nas bordas para evitar a aparência "perfeita" do 3D
Interessante notar como ela consegue manter a tridimensionalidade da cena enquanto preserva a estética plana característica. Se você observar atentamente a obra, perceberá pequenas sombras e sobreposições que dão profundidade sem quebrar a ilusão.
O desafio de traduzir materiais tradicionais para o digital
Uma das maiores dificuldades nesse estilo é replicar a organicidade dos materiais físicos. Aquarelas têm características únicas - a maneira como as cores se misturam no papel, a textura do próprio material, as imperfeições que dão vida à obra. Kitamura mencionou em um dos seus posts como passa horas estudando referências reais antes de começar um projeto digital.
E não são apenas as técnicas visuais que importam. A artista também presta atenção especial ao:
Ritmo da composição, imitando o fluxo natural de uma pintura feita à mão
Paleta de cores limitada, como muitos pintores tradicionais usam
"Acidentes felizes" que ocorreriam naturalmente com tintas físicas
Essa abordagem meticulosa explica por que suas obras transmitem tanto calor e humanidade, qualidades que muitas vezes se perdem no espaço digital.
O futuro da arte híbrida 2D/3D
Com ferramentas como o Blender se tornando cada vez mais acessíveis, vemos uma explosão de artistas explorando esse território entre o digital e o tradicional. Alguns desenvolvedores já estão criando add-ons específicos para facilitar esse estilo, com pincéis digitais que simulam melhor a pintura real.
Na indústria de jogos, esse estilo híbrido está ganhando popularidade em títulos indie que buscam uma identidade visual única. Projetos como The Last Campfire da Hello Games demonstram como essa estética pode ser poderosa quando aplicada a narrativas interativas.
E não são apenas os jogos que se beneficiam. O mercado de NFTs viu um aumento significativo na valorização de obras que combinam técnicas digitais com apelo tradicional. Colecionadores parecem responder especialmente bem a peças que trazem essa sensação artesanal para o espaço blockchain.
Com informações do: 80lv